Braço quebrado
O som do impacto do corpo junto ao chão era mais seco do que nas apresentações passadas. Pensei, ele se machucou. A demora em ouvir os primeiros passos ainda no escuro. Até que vieram e a apresentação fora a melhor até agora. Guilherme esteve perfeito. "Deve estar tudo bem, então". Após a peça, ele me diz: "acho que quebrei o braço!". Dalí aos abraços aos amigos, e direto ao hospital.
Um susto enorme. Entulho se justifica por ele ser o intérprete. Único em cena.
Horas depois, a confirmação. Uma pequena fissura no braço direito. A imobilização e a recomendação médica: antiinflamatório e repouso para uma recuperação rápida.
A apresentação de 28 de agosto, portanto, está CANCELADA. Peço paciência a todos.
Entulho retornará na quinta de 04 de setembro, e neste dia com preços populares para juntarmos amigos e rirmos de tudo isso.
Obrigado a todos da MEDIAL pelo pronto atendimento e a atenção com que nos recebera.
FEITOS UM SÓ
Quarta-feira. Quando cheguei ao ensaio e vi Guilherme ainda com o braço imobilizado, um frio subiu pela espinha. Era preciso tomar uma decisão e esta tinha de ser imediata. As páginas do Uol e Terra divulgaram o retorno do espetáculo. Caracteres em programas televisos também.
E tudo se resumiu em uma rápida pergunta: “Diego, você faz a peça amanhã?”.
Um encontro. Mudanças em cima da hora no roteiro original. Uma noite de insônia.
Quinta-feira. O público nem imagina que será Diego o ator.
Nas últimas horas, dedicamo-nos (Eu, Diego e Guilherme)
não ao ensaio, mas à recriação. Outro início. Outros caminhos
narrativos. Diego insistia em se colocar em
risco, afi nal, Entulho é uma peça performática. E decidimos
que o dirigiria em cena. O público. Diego. Eu,
tremendo de ansiedade (literalmente) na luz e som,
visível a todos. A apresentação foi incrível. Diego foi
ao limite de suas forças. Guilherme emocionado à
homenagem feita em improviso. Lágrimas de quem
gostaria de estar no palco. Lágrimas de quem soube
ser grande e gentilmente conduzir um outro em
seu lugar. Segurei as minhas. Frutos da certeza de
possuir hoje um grupo impressionante de atores.
Desses que o futuro se vê brilhar nos olhos, na humildade
em ser cúmplice em qualquer situação.
Dois meninos, ainda. Guilherme Gorski e Diego Torraca.
Guardem esses nomes...
O som do impacto do corpo junto ao chão era mais seco do que nas apresentações passadas. Pensei, ele se machucou. A demora em ouvir os primeiros passos ainda no escuro. Até que vieram e a apresentação fora a melhor até agora. Guilherme esteve perfeito. "Deve estar tudo bem, então". Após a peça, ele me diz: "acho que quebrei o braço!". Dalí aos abraços aos amigos, e direto ao hospital.
Um susto enorme. Entulho se justifica por ele ser o intérprete. Único em cena.
Horas depois, a confirmação. Uma pequena fissura no braço direito. A imobilização e a recomendação médica: antiinflamatório e repouso para uma recuperação rápida.
A apresentação de 28 de agosto, portanto, está CANCELADA. Peço paciência a todos.
Entulho retornará na quinta de 04 de setembro, e neste dia com preços populares para juntarmos amigos e rirmos de tudo isso.
Obrigado a todos da MEDIAL pelo pronto atendimento e a atenção com que nos recebera.
FEITOS UM SÓ
Quarta-feira. Quando cheguei ao ensaio e vi Guilherme ainda com o braço imobilizado, um frio subiu pela espinha. Era preciso tomar uma decisão e esta tinha de ser imediata. As páginas do Uol e Terra divulgaram o retorno do espetáculo. Caracteres em programas televisos também.
E tudo se resumiu em uma rápida pergunta: “Diego, você faz a peça amanhã?”.
Um encontro. Mudanças em cima da hora no roteiro original. Uma noite de insônia.
Quinta-feira. O público nem imagina que será Diego o ator.
Nas últimas horas, dedicamo-nos (Eu, Diego e Guilherme)
não ao ensaio, mas à recriação. Outro início. Outros caminhos
narrativos. Diego insistia em se colocar em
risco, afi nal, Entulho é uma peça performática. E decidimos
que o dirigiria em cena. O público. Diego. Eu,
tremendo de ansiedade (literalmente) na luz e som,
visível a todos. A apresentação foi incrível. Diego foi
ao limite de suas forças. Guilherme emocionado à
homenagem feita em improviso. Lágrimas de quem
gostaria de estar no palco. Lágrimas de quem soube
ser grande e gentilmente conduzir um outro em
seu lugar. Segurei as minhas. Frutos da certeza de
possuir hoje um grupo impressionante de atores.
Desses que o futuro se vê brilhar nos olhos, na humildade
em ser cúmplice em qualquer situação.
Dois meninos, ainda. Guilherme Gorski e Diego Torraca.
Guardem esses nomes...
RUY FILHO
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